Deixo aqui um pouco da poesia de Roberta Ferraz. Escritora jovem, paulista, escorpiana, voraz, líquida e mortal. Recomendo a descoberta.
O meu amor, quando é amor
é excesso.
E morre.
Um pé sobre o penhasco
abaixo, todo o mar
centrípeto,
sua sombra, volume
de pender o fundo,
vermelhidão e escolha.
Expande o delírio
feminino
ininterrupto
o mar de suas mulheres
seus ramos do escuro.
Entre o lábio e a sola,
a precisão do penhasco:
raja os amores
o sexo
o manto,
meu amor, quando é amor
é excesso.
E morre.
Um comentário:
Oi, Anna :)
Gostei do blog!
Continue postando ;)
Um beijo!
Caio Escorel
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