quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

o carnaval

Em meio às doses, eu me perdi.
Em meio às dores, me encontrei.
Peço perdão aos que passaram
para que eu passasse em paz.

Ao Carlos.

Eu nunca escrevo neste espaço falando de mim.
Digo, diretamente de mim.
Mas hoje, não tem como.
Amanhã é A estréia -
não de uma peça, mas de um rito de passagem.
Eu estréio dia 20 de fevereiro, sexta-feira de carnaval, e finalizo dia 11 de abril, na páscoa.
Como comentei ontem com algumas amigas, estou vivendo praticamente uma Quaresma, um rito de penitência nesta passagem.
Passagem dos amores,
dos trabalhos,
dos 30 (Apesar da Beth Néspoli ter escrito que eu estou ainda na casa dos 20...rsrs),
da vida fácil e confortável
para a vida de cessões e lutas.
E eu queria agradecer, aqui, uma das pessoas mais importantes no início deste processo de maturação. Uma pessoa que em nenhum momento duvidou dos meus sonhos, da minha garra e da minha capacidade diante dos desafios e das mudanças as quais eu me propunha. Que deu o ponta pé para que eu me jogasse na vida e me entregasse a um desejo que ardia dentro de mim. E que nunca me segurou, e nunca me deixou. Este é o Carlos. Um grande amigo e um grande homem. Fica aqui a minha homenagem e o meu agradecimento eterno à ele.
Obrigada.

a escolha

O destino nada mais é do que um jogo de opções entre o sim e o não.

o que virá....

Eu quero continuar acreditando em milagres, como os que acontecem na Praça, mas as pessoas estão gritando em alto tom dentro da minha mente: cai na real! E tem sido difícil.......e isso me entristece.....pois eu amo os milagres.

É amanhã!


Saiu hj no Estadão, quem quiser vai lá ver!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

lembrar nunca custa nada......

"Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão."

a palavra que mata

Se os seres humanos não tivessem o dom da fala,
eles brigariam menos e se amariam mais.
Com a palavra,
eles pecam ao falar,
se enrolam ao se desculpar
e gastam metros e metros de papel e caneta tentando se entender.

O sonho

Ela era uma flor dentro do vidro.
Ele, um pequeno príncipe.
Ela estava despetalada.
Ele cansado de viajar.
Ele pingou as lágrimas nela.
Ela sorriu e
os espinhos derreteram-se.
Ele, tirou o vidro.
E olharam-se,
por horas a fio.