sexta-feira, 17 de setembro de 2010

meu amigo lauretz

Vc já leu os aforismos haikaianos de Lauro Henriques Jr. ?
Dá um google, corre lá.
É como ler um livro de 1.000 páginas em 4 palavras.
Incrível.

domingo, 1 de agosto de 2010

Quartas e Quintas, às 21hs, no Espaço Parlapatões.

A descoberta foi na semana passada.
Uma mulher que depois do drama e da solidão do palco,
se descobre solta, livre e caricata.
Obrigada meu autor e diretor, Marcelo Rubens Paiva, pelas palavras que agora podem sair da minha boca, aos atores Raul Barreto e Celso Melez, pela cumplicidade e compreensão dos meus limites em cena, Bel Mello, assistente de direção e fonte inspiradora de Cacau, Carcarah e Shima, pela criação do espaço lúdico da peça, onde tudo pode ser desde que a gente acredite, e pela minha amiga e parceira de vida que eu amo demais, Larrisa Orlow.
Obrigada!
Lista amiga (R$ 10,00) - enviar email para opredadorentranasala@gmail.com !!

domingo, 23 de maio de 2010

eu gosto de falar.

Tava com saudade de poder dizer o que eu quiser.

E quem quiser que me escute:

Que eu gosto de festa cheia, de conversa profunda, de carinho à tarde, de reencontrar coisas passadas e pensar no quanto tempo já passou, de dormir tranquila com amor do lado, de comer doce-de-leite de saquinho, de receber flores inesperadas, de ver Lost em dia de chuva e frio, de poesia em dia triste, de samba em dias alegres, de fazer as unhas, de novas lentes de contato, de gritar pela janela do carro, de dançar descalça na balada, de abrir pista, de olhar de mãe e pai, de piada de irmão, de novos projetos, de flores que brotam em vasos antigos, de comprar móveis, de banho fervente, de cheiro de chuva, de cheiro de planta em casa, de cerveja no terraço com amigos, de carinho no pescoço, de ver fotos, de finalizar coisas, de mandar tudo a merda quando o dia tá para isso, de chorar sozinha, de chorar no ombro de uma amiga, de falar besteira no telefone, de ver minhas amigas grávidas, de ir ao teatro com meu amor, de comer queijo, de comprar flores para casa, de cantar e rir ao mesmo tempo, de abraço apertado de prima, de olhar de criança, de olhar para trás e ver tudo o que já rolou, de viver uma vida só e intensamente, de fazer chá bem quente e tomar bem devagar, de lençol novo e limpinho, de vestir uma roupa nova, de passar batom, de poder conversar com avós, de poder dizer "eu te amo" para quem eu realmente amo, de não ter medo de arriscar, de voar nos sonhos, de almoçar com os amigos no trabalho, de passear pelo centro da cidade, de tirar fotos divertidas, de falar, falar, falar, falar, de escutar ainda mais, e de escrever.

Rumo ao Retiro.

Essa semana eu vou fugir pro mato.
Vou reencontrar um pedaço de mim que eu deixei embaixo da terra.
Será duro e necessário.
Mas encantador.....

A materialidade do tempo.

domingo, 9 de maio de 2010

use e abuse

O bom de ter o nosso próprio blog é que a gente pode fazer dele o que a gente quiser.
Inclusive ignorá-lo.

Ou usá-lo.

terça-feira, 23 de março de 2010

Tudo de novo.

Tem coisas que a gente daria tudo para fazer de novo.
As boas.
E as más.

Mas, como não somos munidos de teclas e códigos,
poderíamos ao menos nos compreender. E os outros também.


Ou não?

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

a música que me embala....

Ouvir o músico Rubi é sempre a melhor opção depois de um dia cheio de trabalho, ensaios, trânsito e decisões. Fico com ele hoje.

Para quem ainda não conhece:
Corra atrás, é imperdível!

A voz dele é algodão doce na boca de criança.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

o calor que tá

O calor às vezes me mata.

Tá tudo quente aqui dentro.

Ducha gelada.
Suco de cramberries.
Sorvete.
Banho de piscina ou de mar.

Nada disso serve se aqui dentro ainda continuar quente.

Paciência.
Paciência.
Paciência.

Ciência.
Paz.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O trabalho

"Acho que tenho uma interpretação muito livre de trabalho, porque penso que estar vivo já dá tanto trabalho que não queremos fazer mais nada" - Andy Warhol

- citação tirada do blog do amigo Guzik. Acredito por isso reproduzo.

O it e eu

Hoje é dia 19 de fevereiro.
E agora começa o ano aqui neste espaço.
Ou, no meu espaço.
Começa?
É, na verdade, pelo número de coisas que aconteceram e pela intensidade delas o ano já estaria na metade ou quase no final.
Que assim seja. Que assim é, sempre.

Antes eu acreditava que um dia ou alguma hora eu teria tempo para mim, para minhas coisas, para as coisas que não estão na minha agenda.
Hoje eu acredito que se essas outras coisas, como eu mesma, não entrarem na minha agenda elas nunca acontecerão.

Escrever é uma delas.

Ter uma mente cheia de idéias e pensamentos, dizem, é muito bom. Mas quando isso acontece com a gente, passamos a sofrer de uma nova doença: a síndrome do excesso, ou melhor, a síndrome da falta de solidão. Parece que o mundo tá cheio e dentro da gente também. É só recheio, dentro e fora, sem bordas, sem linhas. É uma massa disforme e bagunçada. Misturada com dentro e o fora.

Eu descobri que eu sofro dessa síndrome. E eu descobri a minha cura.
Ou eu acho que eu descobri.
Sei lá: escrever.

Esse momento de silêncio entre eu e a tela, confrontamo-nos.
Brancas e silenciosas. Acalma. Alinha e ordena o caos da síndrome.
Fundimos uma na outra. O eu cheio encontra o it vazio.
E se estabelece um uno de equilíbrio. Bom.

Então, hoje, eu decidi que vou escrever aqui pelo menos um dia sim um dia não.
De volta.
E, pelo menos, mais que 2 linhas.
2 linhas?
É, textos e mais textos.

Porque eu preciso ter esse espaço meu. Este encontro com o it.

Feliz ano novo!