Sou metida a ter saudade do que ainda nem vivi.
Daquilo que está por vir e que logo mais pode acabar.
Mania de fugir do agora e de tentar virar futuro o passado.
Em dias assim, quando o medo escancara a porta e o presente escorrega pela soleira,
eu corro com borboletas no estômago pra deixar que elas voem alto, pra longe.
E partam. Pra não voltar.
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