segunda-feira, 27 de maio de 2019

Sinestesia vulcânica.

A sua loucura retida
se encontra na minha.
Eu finjo que não vejo,
me lanço na pista.
Você fala sobre a vida
e suas estórias de riso.
E o que era retido
se expande nisso:
noutro riso.
Noutro gozo
constante
que é ter te cruzado
na vida.
Entre coxias, coxas e mesas.
Entre chuveiros, olhares
e incertezas.
Líquidos que se espalham
em pontos elétricos.
Vulcão magnético.
De um coala,
De um urso.
Numa possível poética
por ora sintética.
Mas sinestésica.


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