Como se possuir um terceiro olho vibrando fosse motivo de prêmio ou algo assim.
Mas nada se fala do que se vê e não se fala.
Do que se pressente e nada há de fazer.
Algumas vezes a ignorância passa a ser um bom cura-dor.
E a vontade é de se fazer cego em terra de muito olho ativo
e só.
E quem sabe no meio dos cegos há de surgir um novo olhar
que nos transporte para um novo mundo.
Em que as dores cessem.
O amor seja correspondido na mesma proporção.
O coletivo seja algo prático e não teórico.
E a angústia seja algo quase obsoleto.
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