Ela sonhou com arco e flecha.
Um campo largo, cheiro de flor.
Infinito.
Não era arqueiro, não era arco, não era alvo.
Era a flecha.
Ela mesma, deitada, pendurada, na horizontal.
De um movimento, lançada no horizonte,
sobreava os campos verdes
E voava, retilínea, veloz, plena.
Em direção àquilo que não se vê a olhos nus.
Mas que se sente batendo no meio do peito...
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